Se você é “viciado” em queijo… Isso é para você
Em um estudo de 2016, pesquisadores da Universidade de Michigan descobriram que, quanto mais processada uma comida ou quanto mais gordura saturada ela possui, mais viciante ela é. Não foi surpresa que alimentos contendo queijo estavam no topo da lista.
No final de junho, um artigo da Forbes ressaltou que o queijo tem um efeito “viciante” em quem consome produtos de origem animal, e a indústria de laticínios tentar tirar proveito disso:
“Acontece que há um motivo atrás de nossos “desejos” por determinados alimentos. O queijo contém caseína. E também contém fragmentos da caseína chamados de casomorfinas, um derivado da caseína similar à morfina. Basicamente, a proteína do leite tem moléculas de opiáceos. Quando consumidos, esses fragmentos se ligam aos mesmos receptores que a heroína e outros narcóticos.”
E a indústria tem usado esse poder viciante do queijo para vender produtos há anos, sugerindo que a melhor forma de aumentar a demanda é puxar o gatilho desse desejo por queijo. A Forbes explicou:
“O apresentador [de materiais publicitários da indústria de laticínios] dividiu os consumidores do leite em duas categorias: os “potenciais”, aqueles que salpicam queijo sobre o macarrão, salada etc. de vez em quando (e não vale a pena tê-los como alvo), e os “desejosos”, pessoas que AMAM queijo e consumirão sempre que possível. Isso quer dizer trabalhar com redes de fast food para promover mais produtos entupidos de queijo em seus menus (borda de pizza recheada soa familiar para você?).”
Inúmeros estudos mostram que laticínios são danosos à saúde humana. Por exemplo, o leite de vaca está relacionado a um aumento de 60% no risco de câncer de próstata a cada dois copos consumidos por dia. E mulheres que mudam dos laticínios para leite de soja diminuem o risco de desenvolver câncer de mama em impressionantes 43%.
Para piorar, as vacas exploradas pela indústria do leite são submetidas a confinamento extremo, mutilações sem anestésicos e, inevitavelmente, uma morte implacável. Elas não têm a oportunidade de viver de acordo com seus instintos, sobretudo na relação com seus filhotes.
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